Rir como quem chora
De desgosto e desolação
Rir com a franqueza fria
Do sentimento exaltado
De amor e de angústia.
Rir de toda lucidez perdida
No inútil ato de felicidade.
Rir ao preço de dores furtivas
Ao amanhecer dos sonhos
Sem se arrepender jamais
De ter ousado.
F.Silmes
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Gritos em Silêncio
sábado, 14 de novembro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
A estrada da vida em nossas mãos
A vida é curta
Mas ainda temos a cachaça.
A vida é curta
Mas ainda temos a companhia
Dos nossos desaparecidos.
A vida é curta, curta, curtíssima.
Mas ainda conservamos aquela esperança acesa
De esticá-la sempre ao infinito de nossas tentativas
(E tentaremos sempre e sempre o quanto for preciso)
Pra quem sabe sorrir mais um pouco antes do ponto final.
F.Silmes
Mas ainda temos a cachaça.
A vida é curta
Mas ainda temos a companhia
Dos nossos desaparecidos.
A vida é curta, curta, curtíssima.
Mas ainda conservamos aquela esperança acesa
De esticá-la sempre ao infinito de nossas tentativas
(E tentaremos sempre e sempre o quanto for preciso)
Pra quem sabe sorrir mais um pouco antes do ponto final.
F.Silmes
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Kamikase
Sei que algo me falta
Algo que me incendeia.
Algo que não sei dizer.
Alguma coisa em mim
É um desejo inusitado
Que persiste até doer.
Sinto um peso n’alma
Que é quase um gesto...
Um gesto de desespero
Feito da mais fria calma
De um kamikaze que
Sabe que vai morrer.
F.Silmes
Algo que me incendeia.
Algo que não sei dizer.
Alguma coisa em mim
É um desejo inusitado
Que persiste até doer.
Sinto um peso n’alma
Que é quase um gesto...
Um gesto de desespero
Feito da mais fria calma
De um kamikaze que
Sabe que vai morrer.
F.Silmes
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O Mergulho
In memoriam a Ana C.
Estranho silêncio pelo apartamento
Nenhuma musica
Nenhum grito
Nenhum barulhinho sequer ao meu lado.
Entre esta noite e tudo aquilo que acredito...
Ouço apenas minhas lágrimas caindo lentas
E num torpor de queda constato o meu salto.
F.Silmes
Estranho silêncio pelo apartamento
Nenhuma musica
Nenhum grito
Nenhum barulhinho sequer ao meu lado.
Entre esta noite e tudo aquilo que acredito...
Ouço apenas minhas lágrimas caindo lentas
E num torpor de queda constato o meu salto.
F.Silmes
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