terça-feira, 11 de junho de 2013

O Fim do fim

Alguma coisa morta
Me deprime nessa manhã
(De ócio e vidas desencontradas).
Quero a solidão dos píncaros
Inaccessíveis até para os pássaros

O silêncio das línguas cortadas
E o grito contido nas lágrimas
Que escorrem lentas anunciando

Peremptoriamente o fim do fim.

F.Silmes