Hoje a fome
tem a minha cara
Eu quero um desapego
Que me atravesse
Luz dos postesem seta
Cápsulas deflagradas do sutil
Afago que me falta.
Eu quero um desapego
Que me atravesse
Luz dos postes
Cápsulas
Afago que me falta.
Peito aberto coração exposto
Olhos escorrendo em lágrimas
Na imensidão do instante
retido
Sou a paisagem que me
desenha
Sem sorriso farto e sem
alegria vã.
(Quase um objeto que
adormece)
Sou apenas eu e o silêncio
de tudo
Gritando nesse vazio tão cheio
de mim.
Um comentário:
gosto das (co)incidências poéticas, quando alguma luz no universos brilhou pra um e outro, num instante comum de inspiração.
acho q teu poema dialoga com o meu.
e fiquei feliz, pq teus versos são um deleite de q gosto bastante.
bjo
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