domingo, 25 de abril de 2010

O mais são cinzas

A esperança está morta
Vejo em campos decepados
Os últimos pedaços espalhados.

Os sonhos se perderam
Lágrimas e olhos vermelhos
O horizonte foi sepultado
E o vazio se espalhou por tudo.

A inocência está morta
O amanhã está morto
Deus está morto

Minha voz é um eco.


Fabiano Silmes

2 comentários:

Renegade disse...

É uma poema triste, mas bonito

Anônimo disse...

Maravilhosa poesia, caramba, cada hora que passa me surpreendo mais...