quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Mergulho

In memoriam a Ana C.
Estranho silêncio pelo apartamento
Nenhuma musica
Nenhum grito
Nenhum barulhinho sequer ao meu lado.

Entre esta noite e tudo aquilo que acredito...
Ouço apenas minhas lágrimas caindo lentas
E num torpor de queda constato o meu salto.


F.Silmes

9 comentários:

Fernanda Paixão disse...

gritos em silêncio...
eu acho que
a escrita nos faz gritar em silêncio e é um grito poderoso...
beijos e prazer!

lula eurico disse...

Grato pela vista ao meu blogue. Estou linkando vc aqui no Eu-lirico.

Abraçamigo.

Catarina Poeta disse...

Algo de muito lindo e ausente nestas palavras. Beijo!

Luis Eustáquio Soares disse...

sim, com o desalento da década de 70/80, quando tudo parecia possível, o amor livre, a liberação dos 5 mil sentidos, a revolução dos afetos, a livre expressão das subjetividades... quando tudo parecia possível, silência no apartamento, nesse mergulho sem fundo, no absurdo de um mundo do mesmo: submissão, opressão e genocídios, quando tudo parecia possivel...
meuabraço,
te convido a uma visita
luis de la mancha

Chellot disse...

Estranhos silêncios disputam espaço em sua poesia e um grito da alma sai estrangulado.

Beijos doces de seu sabor preferido.

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Uma beleza de poema a querida amiga Ana C., fiz este em 86 qdo morava eu no Rio...depois postei na internet em 2008
O seu poema marca bem Ana Cristina, a maior poeta brasileira udigrudi, dos bons anos 70/80, que tudo era dito nas entrelinhas em códigos quase. Muito bom e agradeço a sua visita te add

abs.http://www.youtube.com/watch?v=9LgA3QW5U7k

Valeria Elías disse...

oi! muito bonito! gosto muito de seu blogue... graças pela visita ao meu... beijos!

Maldito disse...

Existe chance de issos er atualizado um dia?
Abraço!

Mensageiro Obscuro disse...

Infelizmente não conheci Ana C. Queria saber mais sobre essa pessoa que foi especial para você.